sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

I de Independente

Recentemente um problema tem estado fermentando, erupto: a Banda Arcade Fire ganhou um Grammy. Muita gente ficou surpresa, mas eu realmente não sei por quê- sua canção já foi usada como canção tema para um Super Bowl. Ainda, simbolicamente, um Grammy é importante, e suas repercussões irônicas são óbvias. O problema, claro, é que Arcade Fire é de gênero independente, definido originalmente pela separação e oposição ao “mainstram.” Falar desta contradição é óbvio, e eu não quero escrever sobre isso mais. Porém, este momento é seguidor dum processo longe de conflito, separação e absorção de uma cultura diferente e nova. É inoportuno, claro, que o movimento “independente” conjure tão facilmente a imagem de idiotas vaidosos saindo correndo pelas lojas de discos buscando bandas e modismos novos- Parabéns!- mas por outro lado há um ódio profundo voltado aos “hipsters” que sugere um instinto de atacar automaticamente as tentatives de ser diferente ou legal numa maneira que não exige participação nas equipas de futebol americano. Na verdade, estou contente que uma cultura nova esteja juntando com a cultura geral, trazendo novos estilos e idéias para ela. Ainda, agora são como revolucionários em poder, homens que se tornaram os novos conservadores e de quem a geração seguinte de inovação vai ter orgulho de não ser.

http://whoisarcadefire.tumblr.com/

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